AS PRAIAS
Praias do litoral norte
O litoral norte de Maceió é rico em coqueiros nativos, falésias, manguezais, rios e vegetação de diversas espécies.
Dentro dos limites de Maceió, destacam-se as Praias de Cruz das Almas, Jacarecica, Garça Torta, Riacho Doce, Sereia e Ipioca. Porém, fora dos limites do município, existem praias belíssimas, tais como: Paripueira (29 km ), Sonho Verde (53 km ), Barra de Santo Antônio (41 km mais), Ilha da Crôa (41 km mais 15 min de barco), dentre outras.
Acesso: AL-101 Norte
Jacarecica
Jacarecica, um nome sonoro, “o rio dos jacarés”, como foi batizada pelos índios Caetés em sua língua nativa, o tupi, e que deu o nome a uma praia que mistura o selvagem e o urbano, numa só paisagem.
E em meio a coqueirais, sítios, manguezais, falésias e morros, o visitante pode se dedicar ao camping, à pesca, ao surf ou simplesmente apreciar a bela vista do mirante que fica sobre o morro.
Jacarecica pode ser uma praia de mar aberto e agitado, portanto não é indicada para quem prefere banhar-se em águas calmas.
Nas noites de lua cheia, a praia é perfeita para um luau tradicional. Além da área de camping, há nesta praia a presença de bares, barracas de praias e alguns conjuntos residenciais. Tudo isso a, aproximadamente, 7,5 km , ao norte de Maceió.
Guaxuma
Praia ideal para banho, principalmente na maré baixa. E quando bate a sede, nada melhor que a água de coco ou aquela cerveja geladíssima acompanhada dos mais variados petiscos e frutos do mar servidos nas barracas de praia que adornam e completam o ambiente. Se a noite tem lua cheia, com certeza tem uma fogueira, frutas, músicas e muita gente bonita. É apenas mais um luau, evento tradicional no lugar.
Guaxuma não é só isso. Nela se têm balneários, sítios, bares, clubes e algo mais. Não foi à toa que Garça Torta se tornou, na década de 80, o paraíso dos artistas intelectuais que queriam sentir o misticismo, a poesia do lugar e a simpatia dos nativos, mas contagiados pela beleza da praia que contrasta com o negro dos arrecifes, com o azul das águas, singular, exótico, diria um “AZUL GARÇA TORTA”. E em meio ao manguezal, sítios e coqueirais, o povoado convive com os veraneios preservando a sua simplicidade. O local também é ideal para caminhadas, banho, pesca ou simples apreciação das espécies da flora e da fauna que habitam os recifes de corais.
Admirando a beleza do lugar, podemos encontrar bares rústicos onde são servidos os mais variados petiscos e frutos do mar a, aproximadamente, 9 km do centro de Maceió.
Garça Torta
A que se referiam os índios Caetés quando o chamaram de “coisa lisa” ou “lustrosa”? Provavelmente queriam exaltar a singularidade da areia da praia, que apesar de receber sedimentos dos dois rios que a margeiam, da ação dos ventos, ondas e correntes, é caracterizada principalmente pelos fragmentos das conchas brancas e lilases que adornam o ambiente há milhares de anos.
Nessa praia o veraneio predomina e, sob a imponência dos coqueirais, morros e manguezais, pode-se mergulhar na paisagem e refrescar o corpo e a mente nas águas cristalinas dos rios ou do mar, que de um lado se apresenta forte em suas ondas, boas para o surf, e no outro, calmo, protegido pelos arrecifes.
Riacho Doce
Foi inspirado neste lugar, que José Lins do Rego escreveu o romance que originou a minissérie “RIACHO DOCE”, estrelado pelas atrizes Fernanda Montenegro e Vera Fischer, senão na nossa mística e bela Praia de Riacho Doce, onde vive um povo simples e acolhedor, que se dedica principalmente à pesca e ao feitio de comidas típicas, como o bolo de macaxeira ou aipim, de mandioca, o beiju, o pé-de-moleque e tantas outras iguarias.
Quer seja no rio, que dá nome ao lugar, no mar, recheado de arrecifes, ou à sombra do coqueiral, Riacho Doce inspira paz e tranqüilidade, o que fez com que surgissem casa de veraneio, balneário e uma aconchegante pousada.
Tudo isso e alguns bares a, aproximadamente, 10 km do centro de Maceió.
Pratagy (Mirante da Sereia)
Aproximadamente, 12,5 km , ao norte de Maceió, chega-se à Praia de Pratagy, popularmente chamada de “Mirante da Sereia”. De nome indígena, Pratagy significa “Rio que deságua sobre as pedras” ou “Rio das Tainhas”. O turista começa a encantar-se já na Rodovia AL-101 norte, ao parar no mirante para desfrutar da beleza de seus arrecifes segurando o mar bravio, olhar a árvore de mangue, na região há 20 ou 30 anos; para admirar a majestosa e imponente estátua da sereia, fincada entre os mesmos arrecifes, ou mesmo para testemunhar a diferença sadia da natureza em seu mar aberto.
As águas são limpas e, se o turista tiver o privilegio de visitá-la durante a maré seca, sentir-se-á próximo de uma das maravilhas da natureza. Os bares (cerca de 40) são rústicos e simples, mas providos de bons tira-gostos e excelentes peixadas nos fins de semana.
Ipioca
Singelo povoado onde nasceu Floriano Peixoto, nosso segundo presidente da República, o famoso “Marechal de Ferro”, sendo construído em cima de um morro como era costume na época, o que facilitava a defesa contra invasões holandesas.
Em Ipioca encontramos uma simples igrejinha com características barrocas na pracinha central, e uma culinária famosa pelos seus doces caseiros à base de frutas da região (caju, goiaba, mangaba, carambola, etc.) e o tradicional quebra-queixo, feito com côco. A belíssima vista do mar é privilégio dos nativos que abraçam os coqueirais, sítios, veraneios, balneários e manguezais com um olhar tranqüilo de quem vive em harmonia com a natureza.
Ipioca tem uma praia, calma, protegida por arrecifes, com poucos lugares de mar aberto, ideal para banhos relaxantes, caminhadas, pesca de caranguejos, lagostas ou peixes, até a prática da meditação, principalmente durante a semana, quando as casas de veraneio ficam vazias. Apesar de não oferecer ainda uma infra-estrutura adequada (existem apenas alguns bares), Ipioca poderá ser desfrutada pelos amantes do camping selvagem. É só escolher a margem de um rio e viver uma grande aventura, a , aproximadamente,18 km de Maceió.
Praias do Litoral Sul
O limite do Litoral sul de Maceió é a praia do Pontal da Barra, onde se pode apreciar toda a beleza do mar aberto e a imensidão do azul das águas.
Já fora dos limites do município, destacam-se as Praias do Francês (24 km ), Barra de São Miguel (34 km ), Praia do Gunga (34 km mais de barco), dentre outras.
Acesso: AL-101 Sul.
Sobral
Sobral, a praia que batizou também o bairro, é o marco de uma época histórica em Maceió, quando seus filhos ilustres eram homenageados com títulos de nobreza. Foi o apogeu dos barões, viscondes.
Popularmente chamada de praia do Sobral, graças aos antigos sítios e coqueirais da região, que pertenciam ao Sr.Manoel Sobral Pinto, o comendador Sobral, a praia é hoje freqüentada principalmente por surfistas, que vêm deslizar em suas fortes ondas sob o mesmo sol que cobre de sensualidade apele bronzeada da gente de Maceió.
Trapiche da Barra
Situada ao sul da praia do Sobral, é também caracterizada pelo azulíssimo de suas fortes ondas, que é contrastado pelo colorido das pranchas daqueles seres urbanos que mais entendem de mar: os surfistas.
Originário do século XVIII, o Trapiche da Barra era um armazém que servia como elo de ligação, entre os produtos que vinham da região do Rio Mundaú através da lagoa de mesmo nome, principalmente o açúcar, e os exportadores, que embarcavam suas mercadorias pelo mar.
Hoje, do velho Trapiche só se tem a história e a denominação, em sua memória, da praia e do bairro que outrora o abrigam.
Pontal da Barra
A praia que, em outros tempos, foi adornada pelo mistério e beleza das dunas móveis e coqueirais nativos, é ainda hoje cúmplice de um dos mais belos fenômenos da natureza: o encontro da Lagoa Mundaú com o mar, e se observado ao pôr-do-sol, pode levar os mais sensíveis a um estado de êxtase e contemplação.
A praia do Pontal da Barra é a ultima praia do perímetro urbano, localizada na zona sul de Maceió, numa região de restinga (formações arenosas, cobertas por flora, característica e variada, que geralmente separam lagoas do mar).
Por ser uma praia de mar aberto, um tanto quanto selvagem, com fortes ondas, é mais procurada por surfistas, sendo também propícia para pesca.
Com um clima interiorano e aspecto brejeiros, o Pontal da Barra conquista seus visitantes pela sua simplicidade. Sem ostentar luxo, nas moradias ou no modo de viver, sua grande riqueza é a lagoa Mundaú, que oferece o sustento diário através da pesca e proporciona uma atividade lucrativa: o turismo.
O dia-a-dia do Pontal é comum á qualidade impera em todo local, sendo apenas quebrada pelo barulho do motor do ônibus e carros.
O que atrai a maioria das pessoas para lá é a fama de que o Pontal tem de ser a única comunidade que vive principalmente de renda. É só andar pelas ruas para comprovar.
As casas são diariamente transformadas em vitrines. É nas janelas e varandas da própria residência, que os artesãos expõem seus trabalhos. As ruas parecem verdadeiras galerias de arte. O artesanato chamado filé é o trabalho mais comum e também o mais procurado. As cores das rendas dão um ar festivo ao local.
É comum ver os homens e mulheres bordando as tramas de linha em grandes bastidores de madeira, mostrando agilidade e prática com as agulhas. Confeccionado blusas, vestidos, saias, tapetes, toalhas de mesa, lençol de cama, enfim, uma variedade de produtos de que são vendidos aos turistas e também aos visitantes e também aos visitantes locais.
O turismo é uma atividade que impulsiona a venda das rendas e também gera lucro através dos passeios de barco proporcionados pelos moradores.
As famosas nove Ilhas do Pontal da Barra, que compõem o complexo lagunar, atraem muita gente. São muitos ônibus e caravanas vindas de outros Estados para conhecer e aproveitar esse espetáculo de rara beleza.
As canoas de pesca completam a paisagem. O pescado é vendido ou consumido pelo próprio pescador. Até na pesca é possível ver a agilidade com agulhas, ao costurarem as tarrafas, redes de pesca que são lançadas à lagoa, voltando com uma generosa quantidade de peixes e outros pescados.
O Pontal da Barra é isso e muito mais. A arte e esforço contínuos para a sobrevivência estão impregnados no local, como verdadeiras identidades dessa comunidade criativa.
Urbanas
Cruz das Almas
Como o próprio nome sugere, o local onde outrora foi um cemitério indígena é carregado de misticismo, fortalecido pela força de suas ondas, que de dia é o paraíso dos surfistas e nas noites de lua cheia é o cenário ideal dos namorados que celebram, sem saber, a lenda do casal de índios, que por serem de tribos rivais, foram sacrificados; e há quem afirme que quando a lua se torna mais bela, eles vêm banhar-se nas águas do mar.
Cruz das almas, uma praia de mar aberto, com altas ondas, ótima para a prática do surf, oferece de um lado a agitação de uma praia urbana, com barracas de praia, restaurantes, hotéis, etc., uma região totalmente habitada, e de outro, uma área semi-nativa, com sítios e coqueirais, a aproximadamente 6 km (ao Norte) do centro de Maceió.
Jatiúca
Em Jatiúca o nascer da lua, nas noites em que ela se torna cheia, um espetáculo de rara beleza, é como se desenrolassem um tapete de prata sobre as águas do mar.
A praia fica a 4,5 km ao norte do centro da cidade. Seu mar é agitado em quase toda a sua extensão, por isso mesmo, campeonatos de surf são realizados com freqüência.
Por situar-se na região central, é totalmente provida de bares, restaurantes, barracas de praia, pista de cooper e ciclismo, equipamentos de ginástica, hotéis, pousadas, enfim, toda uma infra-estruturas necessária ao bem estar da população e do turista.
Pajuçara
Pajuçara abriga o encanto de quem sempre foi a princesinha do litoral alagoano e musa inspiradora de cantores e poetas que a cantaram em seus versos.
A aproximadamente 2,5 km do Centro da cidade, a mais conhecida praia de Maceió, tem o nome de origem tupi, que significa “TERRA DOS ESPINHOS” ou “REGIÃO DOS ESPINHOS”. Além da tão cantada beleza, Pajuçara é pura tranqüilidade em sua águas, graças aos arrecifes que a torna segura para o banho, principalmente, das crianças.
É também na pajuçara (próximo ao Posto Telefônico da Telemar) que saem das jangadas para a Piscina Natural.
Encontramos ainda nessa praia, além da famosa feirinha de artesanato, hotéis, barracas de praia (algumas com musica ao vivo), bares, restaurantes, boates, clubes, supermercado, centro de compras, etc., além da realização de muitos eventos artístico-culturais, promovidos ou não pela Prefeitura Municipal da Cidade, como carnaval, festas natalinas, shows, trios elétricos, campeonatos esportivos, entre outros.
Piscina Natural da Pajuçara
A Piscina Natural da Pajuçara é um dos cartões postais de Maceió. É impossível vir a Maceió e não conhecê-la.
A formação milenar dos arrecifes que pertencem à praia deu origem a esta maravilha de águas límpidas e mornas, que fica situada a 2 km da costa. Este passeio é feito por meio de jangadas e com a maré baixa (de preferência até 02).
Entretanto, o grande fluxo turístico tem preocupado os órgãos públicos competentes. O objetivo é transformar a piscina natural num santuário ecológico, freando o processo de degradação, que já vem sendo verificado no local.
Por isso, atualmente, existem algumas regras a serem seguidas para uma ocupação ordenada. Tais como: quantidade estipulada de jangadas que devem circular no local, a maneira correta de ancorar na área e o disciplinamento das barcas que comercializam alimentos. Também é limitada a área de ouriços a ser visitada.
Avenida da Paz
O cenário do mais belo pôr-do-sol de Maceió, é a Praia da Avenida da Paz que recebeu esse nome em homenagem ao término da Primeira Guerra Mundial.
Localizada no Centro da cidade, abriga um coreto cuja arquitetura é de inicio deste século, marca uma época em que esta praia fazia parte do roteiro de lazer de toda a sociedade maceioense.
Mar calmo de ondas suaves caracteriza uma praia que deve estar presente no roteiro de quem gosta de observar o que é belo e a chegada de navios e seus marujos. Com seus bares, restaurantes e hotéis, a praia oferece quase tudo que um bairro central pode oferecer.
Ponta Verde
A Ponta Verde é uma ponta de terra que emerge mar adentro e é coberta pelo verde dos coqueirais.
Foi este o Fenômeno que outrora deu o nome a uma das mais freqüentadas praias de Maceió e que abrigou no passado o mais famoso símbolo turístico da cidade, o “Gogó-da-Ema”. Para os mais jovens o “GOGÓ-DA-EMA” era um coqueiro que muito cresceu e seu tronco se assemelhava ao pescoço de uma ema.
Localizava-se próximo ao atual Alagoas Iate Clube (Clube Alagoinha). Os arrecifes presentes formam piscinas naturais, e é comum na maré baixa avistar banhistas nessas piscinas, principalmente próximo ao farol.
Por ser uma praia de águas calmas, pode-se também praticar esportes náuticos como windsurf, passeios de caíque, etc...
Ponta Verde é uma praia bastante badalada, um local de passeio, paquera, com pista de ciclismo, cooper, barracas com música ao vivo, bares, restaurantes, lanchonetes, hotéis, pousadas etc.
Para quem deseja saborear uma deliciosa tapioca, feita à base de goma de mandioca, coco ralado, sal e queijo (opcional), assados na chapa de ferro, diversas tapioqueiras fazem as honras da casa.
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