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LIMITES ATUAIS DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ


Limites Intermunicipais

a)  Com o Oceano Atlântico  começando na foz do Rio Sauassuí, seguindo pelo litoral em direção sul, até o centro do Canal do Pontal da Barra;
b)  Com Marechal Deodoro  prossegue pelo Canal do Pontal da Barra, acompanhando a linha que divide ao meio e que, passando pelo Trapiche da Barra, vai alcançar a Lagoa do Norte ou Mundaú, limitando com Marechal Deodoro na altura do Rio Remédios;
c)   com Coqueiro Seco  da entrada do Canal Velho, onde começam os limites com Marechal Deodoro, segue pela linha que divide ao meio a Lagoa do Norte ou Mundaú, até o ponto atingido pela reta que vem da embocadura do Rio Matroé;
d)  com Santa Luzia do Norte  ponto atingido pelo prosseguimento da reta que parte da foz do Rio Matroé, prossegue pela linha que divide ao meio a Lagoa do Norte ou Mundaú, até a foz do Rio Mundaú, que deságua na lagoa do mesmo nome seguindo rio acima, até o limite da Escola Agrotécnica Floriano Peixoto;
e)  com Satuba  dos limites dos terrenos da Escola Agrotécnica Floriano Peixoto, segue em linha reta até o marco existente no Tabuleiro do Pinto;
f) com Rio Largo  prossegue do marco existente no Tabuleiro do Pinto, em linha reta, até a Fazenda Riacho Grande, divisa com o Município de Messias;
g)  com Messias  da Fazenda Riacho Grande, segue em linha reta na direção norte, até a margem do Rio Sauassuí, nas proximidades da Fazenda Três Bocas, na divisa com o município de Flexeiras;
h)  com Flexeiras  daí, segue o curso do Rio Sauassuí abaixo, em direção leste, até as proximidades da Fazenda Santo Antônio dos Montes, divisa com o Município de Paripueira;
i) com Paripueira  do ponto de divisa com o município de Flexeiras, nas proximidades da Fazenda Santo Antônio dos Montes, segue o curso do Rio Sauassuí abaixo, em direção leste, até a sua embocadura no Oceano Atlântico, ponto inicial.

Divisas Interdistritais

Entre os Distritos de Maceió e Floriano Peixoto começando na embocadura do Riacho Jacarecica, no Oceano Atlântico, segue o curso do riacho acima, até sua nascente no Tabuleiro do Pinto, encontrando a rodovia AL-105, seguindo daí em direção norte, até encontrar o limite com município de Rio Largo;

Entre os Distritos de Maceió e Fernão Velho começando no marco n°1, colocado na margem da Lagoa Mundaú ou do Norte, próximo à extremidade da Avenida João Machado, segue por uma reta em direção oeste, até encontrar os limites do Município de Rio Largo, no mesmo ponto onde terminaram os limites de Maceió e Floriano Peixoto.

Resumo de Limites

a) O MUNICÍPIO

Norte - com Flexeiras, Paripueira e Messias;
Sul - com Coqueiro Seco, Santa Luzia do Norte, Satuba e Marechal Deodoro;
Oeste - com Satuba, Rio Largo e Messias;
Leste - com o Oceano Atlântico.


b) O DISTRITO-SEDE, MACEIÓ

Norte - com o Distrito de Floriano Peixoto;
Sul - com Marechal Deodoro, Coqueiro Seco e o Distrito de Fernão Velho;
Leste - com o Oceano Atlântico;
Oeste - com o Distrito de Fernão Velho;


c) O DISTRITO DE FERNÃO VELHO

Norte - com o Distrito-sede, Maceió;
SUL - com Santa Luzia do Norte e Satuba;
LESTE - com o Distrito-sede, Maceió;
OESTE - com Satuba e Rio Largo.


d) O DISTRITO DE FLORIANO PEIXOTO

Norte - com Flexeiras e Paripueira;
SUL - com o Distrito-sede, Maceió;
LESTE - com o Oceano Atlântico;
OESTE - com Rio Largo e Messias.


Aspectos Naturais

Uma terra abençoada! Assim é Maceió. Um lugar onde a expressão “sombra e água fresca” pode ser realmente vivenciada diariamente durante uma estada na cidade.

Que a natureza foi pródiga nessa terra, todos sabem. Maceió tem um litoral externo de praias com águas cristalinas e mornas. Um complexo lagunar invejável. Seu artesanato é conhecido internacionalmente, além da culinária típica da região.

Mas não é só isso! A beleza de seu povo também se sobressai. O alagoano além, de acolhedor, tem valores culturais reconhecidos no cenário nacional e internacional. Outros fazem parte da própria história do Brasil.

Não é exagero dizer que o paraíso é aqui. Basta fazer um passeio, conhecendo os principais pontos turísticos, para comprovar. As praias de águas mornas, os coqueirais, margeando todo o litoral, as lagoas com seus canais. Maceió é uma terra, onde cada pedaço de chão é marcado pela soberana natureza.

Há milhares de anos, a restinga se formava: os Rios Mundaú e Paraíba do Meio traziam areia, pedras e vegetais, que foram se acumulando na sua desembocadura, formando um terreno alagadiço. O mar também depositava sedimentos, criando uma barreira que fechava a saída dos rios. Assim surgiram as lagoas Mundaú e Manguaba.

Foram os índios que assistiram a esse espetáculo da natureza. Passaram a chamar o local de Maçai-o-ok, que significa “O que tapa o alagadiço”. Mais tarde, os portugueses modificaram o nome indígena e assim surgiu o atual nome da cidade de Maceió.

Do alagadiço de ontem à cidade de hoje, muitas águas já rolaram. O povoamento europeu da região data do século XVII quando os navios chegaram pela enseada de Jaraguá, ancoradouro natural onde eram levados os carregamentos de madeira das florestas litorâneas. Depois, escoou por Jaraguá a produção de açúcar.

Nessa época o açúcar era fabricado em engenhos próximos, como o localizado em Garça torta, do qual não existem mais vestígios.
     
No século passado o algodão foi grande produto de exportação. Por causa dele vários comerciantes ingleses e de outros pontos da Europa vinham para o povoado, fumo, coco, couro, especiarias, eram alguns dos demais produtos exportados.
     
Foi através do comércio em torno do ancoradouro de Maceió que o povoado cresceu e tornou-se vila em 05 de dezembro de 1815, e Capital da Província de Alagoas em 09 de dezembro de 1839.
     
Situada na faixa costeira do nordeste oriental, inserida nos domínios da Mata Atlântica, a atual Capital do Estado, tem uma área terrestre de aproximadamente 500 km2, dos quais 112,5 km2 compõem sua área urbana. Maceió é, definitivamente, uma cidade privilegiada pela natureza, onde os elementos físicos compõem, generosamente, seu espaço geográfico.
         
Dois tipos de relevo existentes o baixo planalto sedimentar dos tabuleiros e a baixada litorânea  constituem o resultado das variações do nível do mar ocorridas ao longo dos anos e que, juntamente com a ação dos ventos e dos rios esculpiram as encostas, abrindo ravinas, aprofundando os vales, definindo uma paisagem que surpreende os visitantes com seus “mirantes naturais”.
      
Maceió apresenta cobertura vegetal diversificada, composta de espécies nativas e exógenas. Ao longo do litoral a vegetação de restingas, os manguezais e os coqueiros margeiam praias e estuários.
     
Uma enorme variedade de aves, peixes, moluscos e crustáceos compõem a fauna desses ecossistemas.

As comunidades dos pescadores ainda existentes em toda a margem dos corais e Lagoa Mundaú, e também, nas Praias de Guaxuma, Garça Torta, Riacho Doce e Ipioca, com suas modestas habitações, integram-se ao ambiente natural, potencializando ainda mais a vocação turística da cidade.


CIDADE-RESTINGA

A cidade de Maceió se localiza entre a Lagoa Mundaú e o Oceano Atlântico. Ocupa o terraço, feito pelo mar, na extremidade do Tabuleiro que limita, ao norte, a calha do antigo quase junta a esse terraço e se afina para o sudoeste, terminando no Pontal da Barra. Essa língua de terra, ou restinga, fechou o estuário, formando uma lagoa, e desviou a foz do rio para o Pontal. A cidade se desenvolveu sobre essa formação alongada, merecendo por parte de muitos estudiosos a denominação de “Cidade Restinga”.

O Tabuleiro, em cuja base da cidade iniciou, foi sendo povoada, surgindo a parte alta da cidade, sobre a área da Jacutina, onde hoje é o bairro do Farol  assim denominado em função do farol instalado na parte alta da antiga ladeira da Catedral hoje Rua Dr.Osvaldo Sarmento. O farol se encontra instalado no alto do Jacintinho.

Maceió apresenta, portanto, três planos distintos: o primeiro, a baixada litorânea, com altitude variando entre 2 e 4 metros; o segundo, o terraço cortado na base do tabuleiro, com altitude variado entre 8e 10 metros acima do mar; o terceiro, o tabuleiro antigo planalto da Jacutinga  onde encontramos os bairros do Farol, Gruta, Pitanguinha e Tabuleiro dos Martins, variando de 40 a 50 metros de elevação ao nível do mar.

Além de ser uma cidade-porto, a localização de Maceió na metade do litoral do Estado de Alagoas, a torna ponto de convergência de estradas e mais importante centro comercial do Estado.


RELEVO

O Município de Maceió apresenta duas formas de relevo. A primeira, a Planície, ou Baixada Litorânea, composta de terraços estáticos, pontas triangulares imitando tômbolos, como em Ponta Verde e na Ponta da Capitania  onde foi construído o cais do porto -, a praia do terraço da Pajuçara e a restinga, com níveis de 2 a 12 metro. Existem, ainda, neste nível, os recifes da costa, de arenito e coral, formando a enseada lagunar da Pajuçara.

A outra forma é a dos tabuleiros de terciários, que se estendem das proximidades do mar, com suas falésias fosseis  e ribanceiras voltadas para os vales dos riachos e das lagoas, pela incisão destes em sua estrutura, por causa do nível do mar, e vão ate 30 km, para o interior.

Na metade ocidental do município, as rochas do embasamento cristalino se encontram sob os tabuleiros que compreendem a formação de barreiras. A outra metade, em direção ao oceano, é um bloco afundado, parte da bacia sedimentar de Alagoas, onde existe a exploração de petróleo.

A superfície dos tabuleiros mascara essas estruturas do embasamento apresentando-se com uma suave inclinação na direção do oceano, com níveis de 45 metros na fronte das falésias e de180 metros nas terras interiores.

A cidade de Maceió está situada em três planos diferentes, conforme descrito acima: o primeiro é o da baixada litorânea de 2 a 4 metros acima do nível do mar; o segundo é o terraço estrutural do centro, (7 a 10 metros de elevação ao nível do mar) cortado do mar cortado na extremidade do tabuleiro que fica no lado norte-oriental da cidade-baixa; por último, nível dos tabuleiros, cuja altitude varia de 40 a 50 metros.


HIDROGRAFIA

Lagoas: A mais importante formação lagunar do município é a de Mundaú, ou do norte, formada com o fechamento do antigo estuário do Rio Mundaú pela restinga de Maceió e pela convergência de inúmeros riachos. É uma das mais importantes do Estado de Alagoas, não só do ponto de vista econômico, como o turístico. Navegável para lanchas, barcaças e canoas, a Lagoa Mundaú é muito piscosa, com área superior a 23 Km e profundidade que varia entre 01 e 07 metros,comunica-se com o Oceano Atlântico no subúrbio do Pontal da Barra, através do canal do Calunga ou Canal. Grande de Fora. Além da Lagoa Mundaú, existem ainda, no município, as Lagoas: do Ouro, Caçamba, Anta Azul, Queima  Roupa, Peixinho e Justino.

Rios: Rio Sauassuí, no Distrito de Floriano Peixoto, com um curso de, aproximadamente, 32 quilometros,servindo de limite entre os municípios de Maceió, Paripueira e Flexeiras; Rio Santo Antonio Mirim, também no Distrito de Floriano Peixoto, com mais de 50 quilometros de extensão; Rio Jacarecica, com curso de 12 quilometros, aproximadamente, que serve de divisa entre os Distritos de Maceió e Floriano Peixoto; Rio Pratagi,que tem sua cabeceira na divisa dos municípios de Rio Largo e Messias, com curso aproximado de 25 quilômetros; Rio do Messias, afluentes do Pratagi, nasce em Rio Largo e tem cerca de 20 quilômetros de extensão.

O Rio Catolé, localizado no Distrito de Fernão Velho, é de pequena extensão, mas de grande importância, uma vez que abastece o reservatório de água da cidade de Maceió; Rio da Saúde, afluente do Santo Antonio Mirim, nasce na divisa de Maceió com Flexeiras, e tem uma extensão aproximada de 16 quilometros; Rego da Pitanga, com 13 quilômetros de extensão, nasce no Tabuleiro dos Martins, recebendo, durante o trajeto até o Oceano Atlântico (onde deságua), diversas denominações, entre elas, a de Reginaldo, Massayó e Salgadinho.


O PARQUE MUNICIPAL

Situado na parte leste da cidade, entre os bairros de Bebedouro e Tabuleiro dos Martins, possui uma área de aproximadamente 87 hectares. Sua formação geomorfológica contribui para a beleza da área mostrando inúmeros recantos naturais que se intercalam entre altos e baixos do relevo local.
  
A vegetação remanescente da Mata Atlântica se caracteriza pela exuberância e riqueza de suas espécies. Podemos citar dentre elas: a sucupira, o vergueiro, a cupuíba e sambacuí.
  
As várias nascentes existentes na área compõem um sistema hidrográfico bem distribuído e perene, que contribui para a formação do Riacho da Silva, que corta todo parque. As bicas que afloram das encostas, com suas águas límpidas, possibilitam o banho e constituem recantos adequados à contemplação.

O Parque Municipal foi completamente recuperado numa parceria entre governo municipal, estadual e iniciativa privada. O parque conta agora com trilhas, sinalização, equipamentos em madeira para ginástica, bancos, lixeiras e banheiros químicos. Além de um espaço coberto de sapé, destinado à educação ambiental para alunos da rede escolar pública e privada que visitarem o local.
  
A recuperação inclui, ainda, a retirada de grande quantidade de lixo das encostas, o replantio de 250 mudas de pau-brasil e árvores nativas, introdução de pássaros e pequenos animais, bem como das nascentes, degradadas pelo depósito de lixo ao longo dos anos.



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